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terça-feira, 31 de maio de 2011

Livro impresso ou livro eletrônico? Ês a questão!

No ano de 1999 foi lançado o primeiro livro eletrônico do mundo intitulado de “Rocket e-book”. Ele prometia transformar hábitos de leitura e poupar espaço. Mais de uma década se passou e até então foram poucas as grandes transformações entre impresso e online. Havia boatos de que os livros entrariam em extinção, mas tal boato foi infundado, uma vez que a grande maioria das pessoas opta por livros impressos. Mas os livros eletrônicos ganham seu espaço todos os dias em meio à correria do dia-a-dia e a dificuldade em encontrar livros antigos ou importados.
Segundo o historiador Roger Chartier: “o texto eletrônico e todas as suas vantagens são muito apropriadas, por eliminarem barreiras de tempo, espaço e seleção, proporcionando rapidez e barateamento do acesso às obras. A leitura de fruição, no entanto, se completa no contato corporal com o livro. Não é uma maratona contra o tempo, mas uma tentativa de suspender a temporalidade, percorrendo meandros e experimentando profundidade. Segundo o autor, devido a uma pressão psicológica, o leitor de suportes eletrônicos tende a transmitir para o ato de decodificação a velocidade do meio, transformando-se no que Guimarães Rosa definiu como leitor cavalo, que come apressadamente tudo sem tempo para ruminar.”
O motivo de tanta especulação sobre o fim do livro impresso está no baixo custo tanto da produção quanto da reprodução dos livros na versão online. A capacidade de difundir e facilidade de achar exemplares de todo o mundo em um só lugar. É como afirma Wilson Dizard: “Um programa de editoração e diagramação pode hoje, no computador, substituir uma equipe de técnicos e um parque de máquinas. Das seis etapas de produção de um livro, quatro podem ser feitas num computador caseiro: preparação do texto, revisão, capa e impressão de “laser film”, restando apenas o fotolito da capa e a gráfica.”
Assim como a água se adapta aos recipientes, nós nos adaptamos às inovações e ao ambiente tecnológico. Cada vez mais procuramos inovar e facilitar nossas práticas corriqueiras. Livro impresso ou livro eletrônico? Ês a questão! Essa cultura eletrônica versus a cultura impressa ainda vai dar o que falar. São dois modelos que possuem lados bons e ruins, mas são inegáveis para quem gosta de uma boa leitura.
Uma sugestão para quem quiser encontrar livros online sem nenhum custo e com obras de escritores como Paulo Coelho acesse o site: http://ebooksbrasil.org/ Há livros nacionais, importados, jornais, revistas e links com informações sobre e-books, história do livro, fóruns, entre outros.
                                                                                                        
                                                                                                                     Adriana Ribeiro



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Adaptação dos alunos ao sistema EAD

O sistema de educação a distância foi criado principalmente para diminuir as barreiras que os quilômetros impunham às cidades interioranas do Brasil. Apesar do sucesso da medida, comprovada pela grande procura por parte dos alunos e da expansão desse método de ensino em várias instituições do país, ainda existem certos pontos a serem discutidos. Entre eles está a dificuldade que os professores encontram para motivar os alunos a participarem das atividades no ambiente virtual e a adaptação dos estudantes à nova forma de ensino. Por outro lado, uma nova maneira de inserir o modelo na rotina dos estudantes, oferecendo disciplinas presenciais e outras a distância, vem apresentando resultados positivos.
Os educadores afirmam que muitos alunos ainda estão acostumados ao sistema tradicional de ensino e carregam muito viva a ideia de sala de aula, professor e colegas de turma. Isso dificulta a adaptação desses estudantes ao novo método de ensino, onde predomina o ambiente virtual. Segundo a professora Rosana de Lima, a participação no sistema online ainda é muito deficiente, e a demora para responder as mensagem deixadas pelos professores é grande, “eles ficam muito dispersos, como cada uma faz seu horário fica difícil o contato”.
O curso de EAD de Licenciatura em Matemática da Universidade Federal Rural de Pernambuco, UFRPE, é um exemplo de como o sistema ainda precisa ser mais trabalhado. O número de reprovações é alto, “poucos passam, muitas notas baixas”, “muitos desistem porque não conseguem se organizar e esse tipo de ensino depende muito do aluno”. Alguns estudantes frequentam apenas as aulas presenciais e não aparecem no sistema virtual. Apesar das dificuldades, Rosana afirma que a maneira como a UFRPE montou o esquema de ensino é muito organizada e só depende das pessoas matriculadas fazer com que o diploma seja alcançado no final do curso.
Já a Faculdade Mauricio de Nassau adotou um modelo mesclado. Ela oferece a disciplina de Estudos Dirigidos apenas através do sistema EAD, mesmo para estudantes matriculados em cursos convencionais. As aulas são oferecidas em PDF, junto às referências para aprofundar a aprendizagem. De acordo com a estudante do curso de Comunicação Social, Amanda Arruda, durante cada semana eles precisam responder a um questionário com cinco perguntas sobre atualidades e conhecimentos gerais. Ela também conta que no decorrer do semestre são disponibilizadas sete aulas e propostas sete provas. A estudante afirma não ter encontrado problemas para se acostumar ao sistema. O mesmo não aconteceu com a aluna Tifanny Valente, que enfrentou algumas dificuldades ao cursar a mesma matéria, o que pode ser conferido no áudio a seguir.

Veja o que conta a aluna Tifanny Valente sobre sua experiência com o novo método de ensino: http://www.youtube.com/watch?v=APLGbGiH_w

Alline Lima