Estamos em uma nova era, onde os livros estão sendo transferidos para a internet e o professor passa a ser uma tela de computador. Mas, nem tudo está perdido, os alunos de alguns cursos à distância tem a oportunidade de ver o professor e ter contato direto com o mesmo. "Tinha uma aula presencial no mês que colocavam 3 turmas juntas" conta Fernanda. Mesmo com essa pitada de realidade, os cursos à distância não deixam de ser frios e sem interação, ainda que com seus simuladores, na maioria das vezes usados somente em cursos técnicos.
Segundo a pesquisa "Um perfil do uso da educação on-line no Brasil", da décima terceira edição do boletim "Radar: Tecnologia, Produção e Comércio Exterior", divulgado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), dos 63 milhões de usuários de internet que existem no Brasil, aproximadamente 6,9 milhões estudam ou já estudaram à distância pela web. Em sua maioria eles são homens com formação universitária e com renda mensal acima da média. Ou seja, nem todos os usuários estão adaptados com este tipo de metodologia. Afinal, os cursos à distância são usados frequentemente em cursos de mestrado, onde os alunos são mais velhos e financeiramente independentes.
Em cursos de graduação onde existem cadeiras com o método de ensino à distância, é raro encontrar algum aluno que esteja à vontade com a situação. "Era ruim por que o professor demorava a responder, era uma enrolação" conta Fernanda, que ao ser questionada sobre sua aprendizagem na cadeira do curso à distância responde "Não aprendi nada, definitivamente".
Vídeo: Metodologia ou Tecnologia? (http://www.youtube.com/watch?v=xLRt0mvvpBk&feature=related).
Joyce Warren